promessa sem pacto
Promessas são como ditos frutos proibidos, regras com excepções. A vontade de comer o que por regra não se pode é uma promessa à falível conduta humana. Coexistimos, banalizando; Partilhamo-nos, irracionalmente; Oferecemo-nos, desesperando, e prometemos-nos, prometendo o que não há a prometer, prometendo a harmonia... prometido o caos! Apetece-me melancolizar, apatetar, distanciar-me, imunizar-me contra pensamentos parasíticos; ficar quieta, isso, ficar quieta, como se a matéria cedesse ao meu peso, como se ouvisse as fusões e as cisões das partículas no meu cérebro extraviado, como se respirar fosse uma promessa à sobrevivência, como se nada de nada fosse tudo… esperar, Afinal, porquê esperar?