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(des)arquivado

algures em 2010, escrevi um texto que intitulei de "a história que espera ser contada"  "...  o impulso entusiasmado de voltar a presentear as personagens num atípico enredo de sufoco e com um ritmo aliciante foi-se ficando pela falta de combustível, relembrar no pormenor seria o bilhete para a loucura e o valor, quem sabe a “Terra” em que encalhou!." na altura falava apenas de relembrar uma história, uma paixão, colocar por palavras aquilo que havia vivido para que o meu CPU além de a processar, também a pudesse arquivar, e seguir  não o fiz, em nenhum tipo de registo, digital ou em papel, por receio do valor que lhe estava a dar, portanto, evitei relembrar, tentei esquecer E esqueci, pelo menos julgava ter esquecido  - o sentimento,  os momentos, os pormenores,... Entretanto uma outra história se sobrepôs, também ela intensa, uma sobre a qual nunca pensei escrever, talvez por ter sido real.  será que a tendência é a de escrever sobre pessoas, momentos sobre os qua

já era tempo...

Apesar de já não escrever com a regularidade que outrora o fiz, não deixo de cá vir, e dar umas voltinhas sossegadas pelos textos que fui escrevendo nos últimos seis anos... seis anos! Será verdade que já lá vão seis, longos, anos!? Pois é, o tempo não espera por decisões... Nunca me cheguei a decidir quanto ao término deste blog... Entreguei a decisão ao tempo,... E ele decidiu. Este blog teve uma estória, que às vezes relembro com um sorriso disfarçado... e é essa história que procuro sempre que cá venho, não a leio, só a procuro...   Para todos os que continuam a passar por cá, sintam-se “qualquer coisa”, sintam-se especiais!

De volta! (pelo menos por hoje)

Ultimamente tenho tido vontade de voltar a escrever. Escrever sobre qualquer coisa. Escolher umas das muitas coisas que todos os dias me preenchem o cérebro a 99,9%. Sim, 99,9%, o restante permite-me manter a minha saúde mental intacta. Neste tempo que deixei a escrita, troquei minutos no autocarro para a universidade por horas no autocarro entre a cidade onde trabalho e a cidade que me viu crescer. Minutos de pensamentos tornaram-se em horas sem fim de pensamentos! Socorro! Às vezes sinto-me a ser engolida por um turbilhão de pensamentos, que se repetem, vezes e vezes sem conta, e pior sobre os mesmos conteúdos. É estafante. Ainda mais... porque muito destes pensamentos são ocupados com trabalho, ainda que não esteja a trabalhar. É como se estivesse sempre lá! Quando consigo, finalmente, parar a cadeia de pensamentos, tenho um lembrete automático, que não permite que ela pare de correr. Pois é, bem-vinda ao mundo do trabalho, bem-vinda a um longo e difícil caminho de adaptação
Ciúme do doce despertar pela manhã, da inesperada conversa pela tarde, do quente aconchego pela noite!
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"Não se pode criar nada sem a solidão" by Pablo Picasso   Guernica de Pablo Picasso (interpretação do quadro)
Estaríamos no ano de 2003, quando o formigueiro pelas ciências da natureza começou a fazer uma certa comichão! A comichão era tanto mais intensa quando a palavra vulcão vinha à baila. Não só devorava literacia sobre vulcanologia como tudo que era filme ou documentário que metia o dito VULCÃO! A supremacia e beleza de tal processo sobre tudo e todos deixava-me paralisada sempre que a palavra surgia! O barulho, a cor, os cheiros, o mistério, tudo se foi entranhando em mim pouco a pouco. Até que cheguei ao meu 9.º ano e tive de decidir qual o melhor caminho a tomar.. falava-se da área das  humanidades  (a que tinha a matemática fácil), da área  científico/natural  (a que tinha a matemática difícil), da área da  economia  (a que tinha muita matemática) e da área das  artes  (a dita em que se faziam desenhos)! Contudo, como mente confusa que é a de uma menina de 14 aninhos, a escola proporcionava o acompanhamento por parte de uma psicóloga! Ora a minha escolha estava feita, eu gostava de
"É estranho, mas sucede muitas vezes que pessoas importantes na nossa vida, à primeira vista, não agradem nada" in "Vai Aonde Te Leva o Coração" de Susanna Tamaro