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A mostrar mensagens de julho, 2009
Se as memórias são positivas e fazem parte do presente, bem que sabe mantê-las, se não foram? Que fiquem fora do meu mais lógico e mental! Com elas ganho a vulnerabilidade e a saudade. Foram tempos, não mais, por entre dias vejo-as, são perfeitos flocos de neve descontextualizados … A vontade de saber o que vem é maior que o relembrar, o querer remendar erros e falhas, deixa Culpa, impotência e pouco orgulho. Que fazer quanto ao que foi, quando mais do que um, não chega, para que todos os porquês encerrem o capítulo? Esperar pelo dia em que se lê – “bem, ficou tudo bem” – Até lá carrega-se dificilmente e persistentemente os estupores que fazem descair nas atitudes e mostrar as fraquezas. Como o réu que se diz insistentemente inocente também aquele que diz não querer magoar, inevitavelmente o fará hoje, amanhã e Ontem!

Mutilação Feminina

Estava agora mesmo a ver uma reportagem na RTP, passada no Kénia, despertei para o assunto sobre mutilação feminina, tal a maldade e sofrimento que fazem passar estas mulheres, melhor dizendo, crianças! Retiram-lhes o clítoris e os lábios maiores, e sabe-se lá que mais, tendo em conta que o fazem a “sangue frio”, cinco mulheres agarram uma criança que pode ter os seus 5 anos, ela e sperneia, grita, berra, chora, sofre , e as outras, muitas das vezes as próprias mães, fazem-no utilizando tesouras e facas sem uma única forma de atenuar a dor. Considero incrível como conseguem aceitar, estas pessoas, homens, e mais chocante, mulheres, fazer este tipo de coisas a crianças, responsabilizando motivos como, tradição, organização e fidelidade. Fidelidade, significa subjugar a mulher a meio de reprodução, utilizando-a, unicamente, à criação dos filhos e a cuidar da casa, é desonesto, revela a dignidade que partilham… Muitas delas morrem ! Como se não houvesse uma ementa suficientemente grande

Entre chinês :::

Há cinco dias que ando de olhos em bico, sai-o à rua e parece que continuo a ouvir a chinesada a falar, acho que “um dia nós ser tudo chinês”, à quantidade de indivíduos que cá estão, o acasalamento verificar-se-á para breve, e o resultado, esse será uma “coisa” de olho bicudo misturado com barriguinha à Português. Está a ser um desafio confesso, e confesso que gosto, tentar perceber o que dizem é interessante e engraçado, treina-me o cérebro para as alternantes formas de comunicar. Além do chinês, do português, do inglês, tem-se o portchin, lindo adolo-lo, ouvi-los dizel: pendu-la, palteleila, ti-la, col-rosa, siquelete, sixato, ondé (ontem) e outlas. Apreendendo: “Como dizer obrigado em chinês? Eu dizer – arigatô – ele dizer noooo, isso é japonês – ah tem razão tu! Na sei então, como eu dizer? – Xièxie (prenuncia-se sie-sie) Como dizer olá em chinês,sabe? – Na, como dizer? – Nǐ (significa tu) Hǎo (signfica bom), junto Nǐ Hǎo – olá – Nǐ Hǎo! Nǐ Hǎo! Nǐ Hǎo!” Final da lição, na s

Eu portuguesa trabalhar loja chineses

Sábado, noite, férias, em casa! – Ora hoje Sábado, “manhã” Domingo! “Tu ter trabalhar, primeiro trabalhar tu! Percebes?” – Tendo em conta que são 22:58 sim percebo, no contexto das 16:00 no percebo (porque isso já eu estava a fazer)! Como explicar eu? “Fáciu Fáciu” Antes de ontem trabalhava numa loja de artesanato, sensivelmente desde Abril, mas vá deu-me um espasmo de consciência consciencializando-me de que aquilo não era vida, os meus níveis de actividade estavam baixos, tempos de férias e o ambiente estava morto, parado, m-u-i-t-o p-a-r-a-d-o, pesava-me o crânio de sono e por isso desfalecia na cadeira de jardim, os meus pensamentos estavam negativos, sozinha e monótona! Já tinha pensado em estratégias, contudo nem tempo tive para a prática. Foi na manhã de ontem que me sensibilizaram para a proposta de trabalho na centésima, algumas, loja de Braga dentro da milionésima loja do país – Loja da China – Mais conhecida por a Loja dos Chineses, em versão portuguesa, Loja dos trezen

gosto Àquela liberdade

Sempre fui curiosa quanto ao ambiente, vivência, em moradias funcionalmente parecidas a residências, com cinco quartos, três casas de banho, uma sala cozinha em comum, e uma extensa varanda, era assim onde eu estava. Quanto à minha curiosidade, serei breve, satisfeita, partilha-se, convive-se, é uma família, raparigas apenas, sensivelmente com as mesmas idades, em igual sintonia, ninguém reprime ou manda em ninguém. Ir ao quarto reclamar a nossa saída da cama, ou avisar que é preciso limpar a família de móveis da casa, ou informar, se não pedir, para sair, são partes que não acontecem nesta realidade. Não há “mães”, apenas mulheres, todas se dão (pelo que presenciei) bem, fazem as suas coisas quando acham que as devem . Apenas à dois dias em casa e já sofro as reprimendas de quem está de férias, ora veja-se, tem o caso de não atender ao chamamento do pequeno-almoço no segundo após, junta-se-lhe o problema de deitar tarde, acontece que o fogão ficou sujo, ou a cama por fazer, ou a cozin

Jornada Sul

Dia vinte e nove do passado mês, além de submetida à última avaliação escrita, submetia também a férias o stress causa efeito das avaliações. Pela meia-noite o autocarro partia em direcção ao Sul, nele transportava, a meus cuidados e interesses, duas personagens, de máxima importância a esta jornada, eu e a prima. Passadas por Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Alentejo (generalizando), finalmente Faro; chegadas pelas dez da manhã! Primeiros instantes, ensonados, nublados, cansados; transportando três pesadas donas malas, duas a roupa e haveres, uma recheada de nutrição e ainda as primas, jovem mochila e senhorita bolsa, o percurso, pelo conteúdo transportado e pela teimosia de uma das donas, demoramos a chegada ao endereço onde a prima habita em tempos de estudos. Durante a seguinte semana com término a sete do presente mês, experiências, novas a mim, junto de novos conhecimentos, coisas como supostos avistamento de OVNIS, borlas em visitas, passagens pela praia, Alente
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O regresso sabe a doce, a casa cheira a vazio, espera-se o agradavél perfume do leite em creme amargo de limão!