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A mostrar mensagens de janeiro, 2010
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T inha a mania na primária, quando me enganava a escrever, safar, como a tinta da caneta era das persistentes e eu não queria riscos, fazia buracos! Não sei se era de mim ou se era a borracha que nunca serviu para apagar tinta, mas rasgar papel. Como a folha não podia ser apresentada à Sr. Professora com um buraco no meio, com a inteligência que tinha, cortava papeizinhos pequeninos e colava um de cada lado da folha, e pronto, folha nova, assunto resolvido. Conclusão, escrever por cima, é sempre complicado. retirada de: http://floreca.no.sapo.pt/10223-05.jpg [...], [ (Espaço) ], […] P.S. Como seria de esperar, a professora não achava grande piada, recriminava-me não por colar os papeis, mas por usar aquelas borrachas, que supostamente foram concebidas para apagar caneta, e como ela queria tudo escrito a caneta (queixava-se que via mal) a malta comprava esse tipo de borrachas para as horas de aperto..
Quero ser estúpida e se poder ser mais qualquer coisita, quero ser maluca, varrida das ideias, chanfrada dos neurónios, bater portas, uma a uma, devagarinho com pressa, são muitas, e vou deixá-las com a cancela aberta, escancaradas, para que entres, sim entra, e que vejas a estupidez em que vivo! Eu não quero ser feliz, e sabes porquê, porque se troco os pés pelas mãos, vou cair, vou cair em transfiguração, vou passar de diamante bruto a grafite esborrachada, e vai ser rápido… Rápido, mais rápido que dizer rápido, que ver rápido, que pensar rápido, vai ser rápido! Mas, se poder ser, se posso pedir, não que mo dêem, Mas, um minuto de felicidade por hora, para ser feliz na (minha) infelicidade! E também, mais estúpida! Mas, mais feliz! eu roubo. Um bocadinho para ti..
R ecentemente, vá como quem diz desde que o semestre começou, vá pensando bem desde que me lembrao que o inverno me cansa tanto, e… que a primavera me desperta tanto, que faço, que fiz, que adoptei, se lhe posso chamar – método – Estudar na cama . Está-se mesmo a ver o que dá estudar na cama, na que por excelência se dorme (vá, […]), não fujo à coisa, seria impossível, apanha-me na curva larga, naquelas curvas que parecem infinitas, ilusórias, aquelas que me levam a perder a motivação e a questionar as mesquinhices que me ocupam o dia! Por isso, se durmo não penso, sonho, se sonho não vivo. Que hei-de eu fazer?
Todos os dias falta qualquer coisa [...] falto eu
“ A única verdade absoluta As pessoas quando sentem fazem-no com o coração é no trajecto p´ra cabeça que se perde a informação ” in "o cheiro da sombra das flores", de João Negreiros

acreditas?

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Por muito que me digam e que até o pense, que mistos de paixão e amor só na ficção, mantenho-me na ilusão. Pergunto-me, se alguém escreveu, projectou, contou, porque não? Deve ter sentido, semelhante ou parecido, apaixonante terá sido!
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Nos meus dias de crianç a, quando todos ao monte íamos, em busca de lagoas, paraísos aos meus olhos, e terrores às minhas descidas, não haveria vez que não caísse, não haveria vez que tivesse medo de saltar entre pedras,.. não haveria vez que parasse.. todas eram as vezes que optava por gritar pelos pais ou.. simplesmente ir, da maior parte de rabo sujo pelo roço na terra preta.. Enfim chegávamos, eu trazia algumas, breves, cicatrizes, e no rosto o cansaço, e por vezes o medo de voltar ao chão, mas uma vez lá, havia a recompensa, tudo se centrava nas brincadeiras na água; as coisas que imaginávamos.., fazíamos da floresta uma casa, melhor, fazíamos uma casa para cada, e dentro dela, tínhamos uma cozinha e uma sala, e no mais ínfimo pormenor encontrávamos armários e neles guardávamos a mistura de utensílios pré-históricos a modernos. Hipnotizava-me olhar para a água porque não esperava que a vi-se até ao ponto que se enchia de espuma, acalmando-se.

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Local: Apúlia Figuração: Desconhecida

2010

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