Pedra Pedrinha – “Esta merda é pesada!”


Passou uma, duas, e na terceira surgiu o ultimato! Como a coisa ficou séria … Chegaram! PEDRAS! Para a “cozinha velha” como cá em casa chamamos!
Um “bando de maricas” que nem ajudar tiverem a decência de fazer … e como homem valente que é, não esperou por ninguém para a pôr no sitio que já a esperava à tanto. Uma pedra de 890 kg para um homem de 70 kg! Com ajuda de artesanais instrumentos, E! Da filha! (que durante um tempo apenas olhou) a Pedra Pedrinha lá ficou!

Podia esperar pelo dia para dizer como é este homem, mas dias são todos e apetece-me que seja hoje!

No mínimo conheço-o bem! Já sei quando devo falar e quando nem pestanejar devo e já sei que não é por não gostar de mim que o faz mas porque apesar de meu pai! É gente. E toda gente tem dias de sol e dias de chuva, de sol brilha, de chuva molha!

Se está a fazer alguma coisa e não está a correr bem, é melhor não olhar, não falar, não respirar, basicamente não fazer nada … porque tudo serve de motivo para implicar, mas tudo mesmo! Como o simples chamar para jantar, como o simples olhar de esquina, como tudo que aos seus olhos pareça ser implicar!

Se dou uma opinião, sugestão, conselho! Responde-me quase sempre com o meu nome, quando “filha” é nome a tempo inteiro!

Outra coisa, que já reparei, e até tive a simples sensação ser de família, é a repetição sucessiva da mesma coisa, vezes e vezes, numa tentativa de se acalmar, não percebendo que provoca o efeito contrário nos que por perto estão.
“ Calma no Brasil! Que Portugal ainda é nosso!” (umas das ..)

Qualquer coisa fantástica é o sorriso que mostra de satisfação por conseguir fazer alguma coisa que ninguém diria que faria… como a Pedra Pedrinha, que tão carinhosamente insistia em tratar, a pedra, que à semelhança da tão falada num dos livros de Saramago, tinha um propósito que não o mais evidenciado!

Para a maioria este texto é uma valente perda de tempo mas os pais serão, apesar de tudo, sempre o mais importante (…)

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