Alguém dá mais?

Conseguem imaginar aquelas conversas, entre vizinhos, de paragem de autocarro, em que o tema ou se dirige para a coscuvilhice da vida de fulano X, Z ou Y que por acaso também é vizinho de todos os outros sujeitos; ou, então, fala-se de problemas, concretamente falando dos problemas de saúde!
Já tinha reparado que existem pessoas que gostam de bater recordes! Até nas doenças! Se X diz que lhe dói a cabeça, Z diz que lhe dói a cabeça e os ouvidos, Y acrescenta-lhe a gripe apanhada, e com sorte aparece o alfabeto todo a queixar-se!

Voltando à conversa de paragem, não se debatiam recordes de doenças, debatiam-se recordes de medicação!
A conversa começa pela verdade da fortuna que se gasta em medicamentos, ditam-se valores, passo a citar que uma delas gasta na ordem dos 150 euros, e outra delas acrescenta-lhe um valor superior, (é o recorde dos preços). Passada esta parte, ouve-se:
– Eu tomo 12! – Di-lo com toda a confiança de vencedora!
Bem, enganou-se, foi vencida pelos 18 comprimidos da oponente!
18!!! Queria pôr isto com maior relevância, mas não soube fazê-lo, eu, é que 18 comprimidos é muita coisa, aquele corpo já está tão, ou mais drogado do que um toxicodependente!

Eram três senhoras, e um senhor, e o senhor também fala!
– Se tem que ser, tem que ser! – É simples (…)

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