boniteza aliviante



e para hoje algo verdadeiramente estúpido, nada que espero que me faça sentido, palavras que não dou significado, frases corridas e diferentes, um texto sem pontos e cheio de vírgulas, porque tem dias que regras não existem, dias em que o contra é a favor, tem dias que se soltam montes de palavrões, se solta agressividade com errada gente e apanha-se consciência pesada, forte, levada a pedir um custoso e orgulhoso pedido, um reconhecimento do errado, e o que custa o reconhecimento, custa o orgulho em oposição à solta e leve consciência, a consciência que se acredita sem se ver, a coisa que nos faz doentes ou sãos, a alma de parecenças com consciência, porque tudo está lá, todos os capítulos que se desenham, rascunhos ou grandes obras de arte, preenchidos com fortes ou fracas emoções, que se juntado à “merda” da intensidade dos palavrões, escolhe-se “foda-se”, selecciona-se “caralho”, completa-se em “foda-se caralho” e eleva-se “caralho foda-se”, porque juntos são a “puta” da dupla perfeita, e neste “puto” de diálogo já me apelidam de mal criada, despropositada, excessiva, mas tem aspas minha gente, isto chama-se de beleza criada mal para o bem do mal, caracterizo o intenso com censuradas palavras, e se lhe falta sensibilidade partilho a minha transbordante, recorro-lhes porque me esqueço da graxa, porque de lustro em excesso perde-se o brilho, e se os uso é para fazer excepção, para mostrar que nisto corrido não se ofende ninguém, simplesmente palavras que escolhem datas para realce na minha lista, palavras indirectas que me acordam para as vezes de exaustão de que não sei, pouco sei, se quero saber já nem sei, sei que pouco sei sabendo que sei, confirmação do saber menos sabida, falta-lhe sabedoria em tantas perguntas que me bastavam sinceras respostas deveras sabidas,

só alguém mesmo desproporcionado de excelentes actividades lerá coisa esta

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