gosto Àquela liberdade

Sempre fui curiosa quanto ao ambiente, vivência, em moradias funcionalmente parecidas a residências, com cinco quartos, três casas de banho, uma sala cozinha em comum, e uma extensa varanda, era assim onde eu estava. Quanto à minha curiosidade, serei breve, satisfeita, partilha-se, convive-se, é uma família, raparigas apenas, sensivelmente com as mesmas idades, em igual sintonia, ninguém reprime ou manda em ninguém.
Ir ao quarto reclamar a nossa saída da cama, ou avisar que é preciso limpar a família de móveis da casa, ou informar, se não pedir, para sair, são partes que não acontecem nesta realidade. Não há “mães”, apenas mulheres, todas se dão (pelo que presenciei) bem, fazem as suas coisas quando acham que as devem. Apenas à dois dias em casa e já sofro as reprimendas de quem está de férias, ora veja-se, tem o caso de não atender ao chamamento do pequeno-almoço no segundo após, junta-se-lhe o problema de deitar tarde, acontece que o fogão ficou sujo, ou a cama por fazer, ou a cozinha desarrumada (culpa da panela em cima do fogão), do género, “matam-me” as férias! Não há paciência, falar com o intuito de me responsabilizar por mesquinhices com tantas outras coisas que merecem atenção, fita-cola, comuniquem assuntos dignos de tempo e de presentes tempos!
Voltando ao ponto, agora em tom mais calmo, vivenciei um clima saudável, afirmo que me senti em casa, senti-me bem com elas, senti a família. Agradeço-lhes por isso, hospitalidade e simpatia!

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