Como sabe bem descair o corpo mole sobre uma cadeira dura e gasta, abusando-a só com as nádegas e com a nuca, tombada e desconfortável, mas capacitada para olhar o céu que está completamente azul, luminoso, está calor, sente-se o suor, os pés estão descalços, as deles pernas dão licença de repouso, e as deles mãos dão se licença, nada se faz esquisito, um toque e a imagem seria outra, mas por uns apreciáveis segundos tudo continua perfeito, não existe exigência, repressão, só a calma da esplanada.

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