Como sabe bem descair o corpo mole sobre uma cadeira dura e gasta, abusando-a só com as nádegas e com a nuca, tombada e desconfortável, mas capacitada para olhar o céu que está completamente azul, luminoso, está calor, sente-se o suor, os pés estão descalços, as deles pernas dão licença de repouso, e as deles mãos dão se licença, nada se faz esquisito, um toque e a imagem seria outra, mas por uns apreciáveis segundos tudo continua perfeito, não existe exigência, repressão, só a calma da esplanada.
(des)arquivado
algures em 2010, escrevi um texto que intitulei de "a história que espera ser contada" "... o impulso entusiasmado de voltar a presentear as personagens num atípico enredo de sufoco e com um ritmo aliciante foi-se ficando pela falta de combustível, relembrar no pormenor seria o bilhete para a loucura e o valor, quem sabe a “Terra” em que encalhou!." na altura falava apenas de relembrar uma história, uma paixão, colocar por palavras aquilo que havia vivido para que o meu CPU além de a processar, também a pudesse arquivar, e seguir não o fiz, em nenhum tipo de registo, digital ou em papel, por receio do valor que lhe estava a dar, portanto, evitei relembrar, tentei esquecer E esqueci, pelo menos julgava ter esquecido - o sentimento, os momentos, os pormenores,... Entretanto uma outra história se sobrepôs, também ela intensa, uma sobre a qual nunca pensei escrever, talvez por ter sido real. será que a tendência é a de escrever sobre pessoas, momentos sobre os qua
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