“Acabara-se de deitar, fim de manhã, o silêncio perdurava na medida do decibel aceitável, contudo durara pouco, pouco menos de cinco minutos e lá fora a manhã exaltava, havia-se iniciado o barulho das máquinas. Lá dentro havia, em acréscimo, o barulho ensurdecedor mental. Deitada na divindade do repouso não fazia evaporação ao peso, fazia precipitação às emoções, não tardaram a definir o ponto de orvalho em choro compulsivo, soluçado, ofegante, somando-lhe um estridente suave grito. Conhecia os motivos, fazia-o por tudo e por nada!”
(des)arquivado
algures em 2010, escrevi um texto que intitulei de "a história que espera ser contada" "... o impulso entusiasmado de voltar a presentear as personagens num atípico enredo de sufoco e com um ritmo aliciante foi-se ficando pela falta de combustível, relembrar no pormenor seria o bilhete para a loucura e o valor, quem sabe a “Terra” em que encalhou!." na altura falava apenas de relembrar uma história, uma paixão, colocar por palavras aquilo que havia vivido para que o meu CPU além de a processar, também a pudesse arquivar, e seguir não o fiz, em nenhum tipo de registo, digital ou em papel, por receio do valor que lhe estava a dar, portanto, evitei relembrar, tentei esquecer E esqueci, pelo menos julgava ter esquecido - o sentimento, os momentos, os pormenores,... Entretanto uma outra história se sobrepôs, também ela intensa, uma sobre a qual nunca pensei escrever, talvez por ter sido real. será que a tendência é a de escrever sobre pessoas, momentos sobre os qua
Comentários
admiro os teus textos..
mas este deixou me preocupado...
que se passa contigo?
beijo
continua lindos textos mas mais lindos sao teus olhos
identifica-te sff